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sábado, 14 de janeiro de 2023

Chamas da Vingança

Esse é o segundo filme baseado nesse livro de Stephen King. A primeira adaptação cinematográfica foi produzida nos anos 80, mais precisamente em 1984. Em termos de comparação, o primeiro filme realmente segue sendo o melhor e por uma razão muito simples. Tinha um elenco realmente muito bom. Só para se ter uma ideia, o ator George C. Scott estava no filme e a garotinha era interpretada por Drew Barrymore. Isso sem falar também no fato de que Martin Sheen também fazia parte do elenco. Isso não quer dizer entretanto que esse segundo filme não tenha lá seus méritos. Ele foi muito criticado por parte da crítica americana. Eu vou ser um pouco mais sensato por aqui. 

Embora o filme tenha seus problemas e isso é inegável, eu diria que até que gostei dessa segunda adaptação. Claro que eu tenho uma queda por filmes baseados em Stephen King, mas isso por si só, não justifica tudo. Eu teria sim algumas ressalvas em relação ao roteiro, que parece bem menos desenvolvido do que o primeiro filme. Além disso, alguns problemas técnicos em termos de efeitos especiais me incomodaram. Recriar o fogo, através de tecnologia digital, é um problema até mesmo nos dias atuais. Quase nunca soa realista para o espectador. Então esse é um problema que surge quando a garotinha ataca seus inimigos. Fica aquela sensação de que você está assistindo a algo que não está acontecendo, que não é real. De qualquer forma o filme pode servir como um cartão de visitas ou um convite para quem gostou da história. Tem o livro e o primeiro filme para conhecer melhor. E isso não deixa de ser algo interessante.

Chamas da Vingança (Firestarter, Estados Unidos, 2022) Direção: Keith Thomas / Roteiro: Scott Teems / Elenco: Zac Efron, Ryan Kiera Armstrong, John Beasley, Sydney Lemmon / Sinopse: Charlie é uma garotinha incomum e especial. Ela consegue colocar fogo em pessoas e coisas apenas com a força de sua mente. E precisará fugir de pessoas que querem colocar as mãos nesse seu poder. Ao lado do pai, foge pelas estradas americanas.

Pablo Aluísio.

sábado, 24 de setembro de 2022

Baywatch: S.O.S. Malibu

Essa é uma adaptação de uma famosa série dos anos 90. S.O.S. Malibu nunca foi grande coisa. Vamos ser sinceros. Fez sucesso na TV, mas pelos motivos errados. A série mostrava um grupo de salva-vidas nas praias da Califórnia. Para ganhar a audiência, colocaram garotas bonitas e com peitos de silicone balançando pelas areias escaldantes da praia. Garotas da Playboy, como Pamela Anderson. Claro que acabou fazendo sucesso, mas a série nunca me convenceu em nada. Sempre foi ruim. Então, fazer uma adaptação de um produto original que já não era bom, não poderia resultar em um bom filme. É justamente o que encontramos nesta versão cinematográfica de S.O.S. Malibu. Tudo muito ruim. O roteiro é capenga e, com uma situação básica, nada convincente. As piadas são sem graça, com linguagem chula por todos os lados. 

As cenas de ação são fracas. Até mesmo Dwayne Johnson não está nada bem no papel. Ele é um tipo truculento, brucutu e não tem o tipo físico ideal para interpretar um salva vidas, que são pessoas que precisam sim ser atléticas, mas que precisam ter agilidade. Coisa que ele não tem e deixa claro durante o filme. O mais interessante é que até mesmo no quesito beldades bonitas, o filme deixa a desejar. Ora, a série original tinha mulheres que eram símbolos sexuais da época. Já nesse filme, as atrizes são bem mais ou menos. Assim se perdeu a única coisa que prestava em S.O.S. Malibu, que era beleza estonteante das mulheres das praias da Califórnia. Cadê as loiras peitudas? Enfim, não sobrou nada que preste nesse filme mesmo.

Baywatch: S.O.S. Malibu (Baywatch, Estados Unidos, 2017) Direção: Seth Gordon / Roteiro: Damian Shannon / Elenco: Dwayne Johnson, Zac Efron, Alexandra Daddario, Pamela Anderson, David Hasselhoff / Sinopse: Um grupo de jovens tenta entrar na equipe de salvamentos de Malibu enquanto uma quadrilha de traficantes tenta dominar as praias da região.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 1 de junho de 2022

Deserto de Ouro

A história do filme se passa no escaldante deserto australiano. Um viajante chega a um posto remoto e contrata um motorista para levá-lo ainda mais em direção ao interior da Austrália. É uma Terra completamente hostil para a vida humana, onde existem animais selvagens famintos como escorpiões e serpentes das mais venenosas que existem no mundo. Na estrada o carro apresenta problemas. O motorista e seu passageiro então descem do veículo. Enquanto o motorista tenta consertar o problema, o passageiro começa a andar ao redor e acaba descobrindo uma formação rochosa com sinais de que em sua composição existe ouro de excelente qualidade. A descoberta acaba mudando os rumos daquela viagem que parecia ser banal, afinal ali está um verdadeiro tesouro, uma quantidade de ouro tão grande que nem mesmo eles conseguem retirar do solo. Um dos dois vai precisar irá até a cidade mais próxima en busca de ferramentas e um trator para retirar toda aquela quantidade do precioso metal. Claro que aqueles dois homens que que nem se conhecem direito começam a desconfiar um do outro.

O roteiro assim se desenvolve, um homem fica no meio do deserto tentando sobreviver com pouca água, enquanto o outro vai em busca de meios para retirar aquele ouro todo do solo. Claro que vai haver traições, situações traiçoeiras onde um vai tentar prejudicar o outro. Acaba virando um jogo de vida ou morte, onde não há espaço para boas intenções, onde o que mais fica demonstrado é a sordidez da alma humana. É um bom filme, embora explore apenas uma situação básica, toda filmada naquele lugar realmente infernal que é o deserto da Austrália. Desse modo o filme se destaca mesmo como uma espécie de herdeiro tardio do cinema de George Miller.

Deserto de Ouro (Gold, Austrália, 2022) Direção: Anthony Hayes / Roteiro: Anthony Hayes / Elenco: Zac Efron, Akuol Ngot, Thiik Biar/ Sinopse: O filme conta a história de dois homens que descobrem ouro no deserto da Austrália. Apenas o mais forte deles sobreviverá a esse jogo de vida ou morte.

Pablo Aluísio. 

domingo, 18 de julho de 2021

Scooby! O Filme

A Warner Bros decidiu fazer uma animação digital do Scooby-Doo e sua turma para ser lançada nos cinemas. Ideia certa na época errada. Programada para chegar no mercado em maio de 2020 o filme foi pego em cheio pela pandemia. Com isso a Warner teve diversos problemas para recuperar o investimento. Isso porque não foi uma animação barata, pelo contrário. A boa notícia é que os saudosistas dos desenhos animados da Hanna-Barbera não vão ter do que reclamar. Na tela desfilam diversos personagens que ficaram famosos nas décadas de 1960 e 1970, na era de ouro desse estúdio de animação. O público brasileiro certamente vai adorar rever essas figuras do passado revitalizados pela moderna tecnologia do presente.

Assim essa filme apresenta não apenas os personagens do desenho clássico do Scooby-Doo, que está aí fazendo sucesso desde os anos 60 quando seu primeiro desenho animado chegou nas telas de TV. Aqui temos também o Dick Vigarista (vilão do desenho "Corrida Maluca"), muito bem aproveitado, o Falcão Azul (Da galeria de super-heróis da HB), seu fiel companheiro o Bionicão e até mesmo o Capitão Caverna (quem foi criança e assistia seus desenhos certamente vai lembrar dele). Até criaram uma série de robozinhos, o equivalente aos minions de "Meu Malvado Favorito". Enfim, quem gosta desses personagens certamente não terá do que reclamar.

Scooby! O Filme (Scoob!, Estados Unidos, 2020) Direção: Tony Cervone / Roteiro: Adam Sztykiel, Jack C. Donaldson / Elenco: Will Forte, Mark Wahlberg, Zac Efron, Amanda Seyfried, Jason Isaacs, Gina Rodriguez  / Sinopse: Salsicha e Scooby se tornam os melhores amigos na adolescência. Depois se unem a Velma, Freddie e Daphne para enfrentar o vilão Dick Vigarista que está prestes a abrir um portal para outra dimensão.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 10 de novembro de 2020

Tirando o Atraso

Título no Brasil: Tirando o Atraso
Título Original: Dirty Grandpa
Ano de Produção: 2016
País: Estados Unidos
Estúdio: Lionsgate
Direção: Dan Mazer
Roteiro: John Phillips
Elenco: Robert De Niro, Zac Efron, Zoey Deutch, Aubrey Plaza, Jason Mantzoukas, Dermot Mulroney

Sinopse:
Após a morte da esposa, Dick Kelly (Robert De Niro) pede para que seu neto, Jason (Zac Efron) o leve de carro até a Flórida. Só que na verdade o que Dick quer mesmo é aproveitar sua nova vida, dando em cima de garotas e indo para todo tipo de festa que encontrar pela frente. O que ele quer mesmo é curtir a vida.

Comentários:
Existe um tipo de comédia que vem sendo produzida nos Estados Unidos nos últimos anos que deixa as piadas e situações engraçadas de lado para investir na pura vulgaridade, na grosseria. Os diálogos são cheios de palavrões desnecessários. Infelizmente é o caso desse filme. O ator Robert De Niro não precisava atuar em algo tão ruim. Acredito inclusive que seu público tenha ficado bem decepcionado. E o pior de tudo é que esse roteiro poderia dispensar toda essa baixaria sem problema nenhum. Teria ficado mais interessante, sem dúvida. Aliás o roteiro é cheio de defeitos. Tem aquela tentativa péssima de misturar cenas de puro pastelão com momentos falsamente piegas. As situações são clichês demais, resvalando para a vergonha alheia. O personagem do Zac Efron, um jovem advogado com casamento marcado, inclusive poderia ter sido muito melhor explorado. Enfim, essa é uma daquelas comédias que não acertam em quase nada. Um festival de erros de cima a baixo. Tudo fraco e ruim. Uma perda de tempo completa. Robert De Niro deveria respeitar mais a sua própria história no cinema.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Ted Bundy: A Irresistível Face do Mal

Ted Bundy (Zac Efron) parecia ser um cara muito legal. Quando Liz Kendall (Lily Collins) o conheceu ele parecia ser um rapaz muito promissor, estudante de direito, esforçado nos estudos, etc. Para ela parecia ser um sonho conhecer alguém assim. Liz era mãe solteira e uma pessoa tímida. Ter novos relacionamentos era muito complicado. Ted não apenas aceitava o fato dela ter uma filha, como se dava muito bem com ela. Parecia ser o relacionamento dos sonhos, alguém para finalmente dividir a vida e o futuro. Só que os sonhos de Liz não duraram muito. Não tardou para que Ted começasse a ter problemas com a polícia e a justiça. Em pouco tempo ele estava sendo acusado de múltiplos assassinatos envolvendo mulheres em diversos estados do país. O que estaria afinal acontecendo? Esse novo filme chamado "Ted Bundy: A Irresistível Face do Mal" traz um curioso ponto de vista sobre esse infame assassino em série. Tudo acontece sob o olhar de sua namorada, uma secretária tímida, uma pessoa normal, que de repente descobre que seu amado era um serial killer dos mais mortais. O espectador não vê Ted Bundy matando suas vítimas, como nos filmes anteriores. Ao contrário disso, vamos acompanhando um jovem considerado bem normal e confiável sendo acusado das maiores atrocidades. O curioso é que o roteiro do filme não abre margem para desvendar tudo logo de cara. Aquele espectador que não conhece a história de Ted Bundy e de seus crimes chegará mesmo a pensar que ele de fato seria um homem inocente sendo acusado de crimes terríveis. E esse não é um ponto negativo do roteiro, pelo contrário, serve também para desvendar o choque que as pessoas que conviviam com ele tiveram ao saber que ele havia matado pelo menos 30 mulheres!

Uma das melhores coisas do filme vem do elenco. Muito bom, muito promissor. Zac Efron, antigo ídolo teen (lembra-se de "High School Musical?) cresceu e se tornou um bom ator. Ele interpreta Ted Bundy. Por trás do sorriso encantador consegue passar realmente traços de uma mente doentia. A atriz Lily Collins, que interpreta sua namorada é outro achado. Ela inclusive se parece demais com a Liz da história real. Por fim há também um belo elenco de apoio contando com atores como John Malkovich (interpretando o juiz do caso), Haley Joel Osment (o garotinho que via gente morta o tempo todo, lembra dele?) e Jim Parsons (O Sheldon de "The Big Bang Theory", aqui interpretando um promotor público). Enfim, um bom filme, diferente, que conta mais uma vez essa tenebrosa história de crimes que chocaram a América.

Ted Bundy: A Irresistível Face do Mal (Extremely Wicked, Shockingly Evil and Vile, Estados Unidos, 2019) Direção: Joe Berlinger / Roteiro: Elizabeth Kloepfer, baseada no livro "The Phantom Prince: My Life with Ted Bundy" de Michael Werwie / Elenco: Zac Efron, Lily Collins, John Malkovich, Haley Joel Osment, Jim Parsons / Sinopse: O filme conta a história do assassino serial Ted Bundy (Zac Efron). Tudo mostrado sob o ponto de vista de sua namorada Liz Kendall (Lily Collins). De um namorado maravilhoso, ele passa a ser um dos mais infames assassinos da história dos Estados Unidos, sendo acusado de mais de 30 mortes de mulheres ao longo dos anos.

Pablo Aluísio. 

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

O Rei do Show

Eu não costumo ler muito sobre um filme antes de assisti-lo. Justamente para não perder o fator surpresa que penso ser uma das coisas mais interessantes em relação a ver um filme pela primeira vez. Por isso tive uma surpresa e tanto ao descobrir que esse "The Greatest Showman" é na verdade um musical! Isso mesmo, embora conte sua história até de maneira quase convencional, o roteiro encaixou vários números musicais onde os personagens de repente saem cantando e dançando, nas mais diferentes situações. Claro que não no estilo dos antigos musicais da MGM, mas sim na linha de produções mais recentes como "La La Land". Muita gente não gosta desse gênero, mas no meu caso não vejo problema nenhum, pelo contrário, até aprecio.

Muito bem, entre uma canção e outra, o enredo vai contando a história real do empresário circense P.T. Barnum, um nome muito popular no século XIX. Claro, o roteiro trata com simpatia seu protagonista, o mostrando como um bom homem, que pela necessidade de dar a melhor vida possível para sua família resolveu investir em um circo de aberrações para ganhar dinheiro. Assim ele vendia ingressos para que o público visse o menor homem do mundo, o homem mais alto do mundo, a mulher barbada, o oriental tatuado, o incrível homem de três pernas e por aí vai. Embora tenha boas intenções nesse aspecto a verdade nua e crua era que P.T. Barnum não era o sujeito bonzinho e boa praça representado no filme. Na verdade ele era um picareta que ganhava dinheiro com a deficiência e os problemas dos outros. Um verdadeiro canalha.

O filme porém passa longe de retratá-lo assim. Nem sua frase mais famosa que dizia que nascia um idiota a cada segundo, foi lembrada (ou melhor dizendo, estrategicamente varrida para debaixo do tapete). O que sobra diante disso é um filme bem simpático, nada condizente com os fatos históricos reais, mas que consegue ao menos entreter com competência o público. Um aspecto interessante é a presença da cantora Jenny Lind. Ela de fato existiu e dizia-se na época que tinha a voz mais linda do mundo. Infelizmente registros gravados de sua voz não sobreviveram ao tempo (a tecnologia de gravação era muito rudimentar na época). De qualquer maneira a simples lembrança dela já valeu a pena, embora o roteiro tropece mais uma vez ao mostrar um tipo de sentimento entre os dois. Isso jamais aconteceu já que na história real Lind acusou Barnum de tê-la roubado, ficando com a maior parte do dinheiro de sua turnê pelos Estados Unidos (que rendeu quase cem apresentações em um ano!).

O ator Hugh Jackman dança e canta no filme. Graças a uma edição muito bem feita ficamos com a impressão de que ele é um bom dançarino. Só que não se engane, é tudo mesmo fruto apenas da edição que corta a cena em tantas partes que você já não consegue acompanhar direito o que está acontecendo. As músicas da trilha sonora até são agradáveis, porém é aquele tipo de material que você já sabe que não vai longe. São canções bonitas e descartáveis. Nada memoráveis. Algumas fazem uma força incrível para se tornarem hits nas rádios. Tudo em vão. O filme tem ido bem de bilheteria e é um dos fortes candidatos aos prêmios de cinema que estão vindo por ai. Vamos ver se o favoritismo se confirma. Então é isso. "O Rei do Show" é um bom filme que por acaso é um também um musical, sem muita preocupação com o P.T. Barnum histórico. Por mais falhas que tenha, pelo menos diverte por uma hora e meia, sem fazer muito esforço.

O Rei do Show (The Greatest Showman, Estados Unidos, 2017) Direção: Michael Gracey / Roteiro: Jenny Bicks, Bill Condon / Elenco: Hugh Jackman, Michelle Williams, Zac Efron, Rebecca Ferguson / Sinopse: Em ritmo de musical o filme conta a história do empresário circense P.T. Barnum (Hugh Jackman). Após perder o emprego ele resolve comprar um museu falido em Nova Iorque. Em pouco tempo resolve transformar o lugar em um circo de aberrações, com pessoas bem diferentes. Acusado de explorar a desgraça alheia, Barnum se torna um homem rico, usando seu dinheiro para contratar a cantora Jenny Lind (Rebecca Ferguson) para uma série de concertos ao vivo por todo o país. Filme vencedor do Globo de Ouro na categoria de Melhor Canção Original ("This is Me" de Benj Pasek e Justin Paul). Também indicado nas categorias de Melhor Filme - Comédia ou Musical e Melhor Ator - Comédia ou Musical (Hugh Jackman).

Pablo Aluísio.

domingo, 10 de abril de 2016

JFK a História Não Contada

Título no Brasil: JFK, a História Não Contada
Título Original: Parkland
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: American Film Company, Playtone Films
Direção: Peter Landesman
Roteiro: Peter Landesman
Elenco: Paul Giamatti, Billy Bob Thornton, Tom Welling, Zac Efron, Colin Hanks

Sinopse:
22 de novembro de 1963. O presidente americano John Kennedy chega em Dallas para uma visita oficial ao povo texano e aos líderes políticos da região. Para ficar mais próximo do público presente ao seu desfile pelas ruas da cidade o presidente resolve fazer o percurso em carro aberto, saudando todos os que vão às ruas para lhe ver. Ao entrar na esquina em frente a um prédio que serve como depósito de livros infantis o líder dos Estados Unidos é alvejado por uma série de tiros. Em questão de segundos a história muda para sempre.

Comentários:
Excelente drama baseado no livro escrito por Vincent Bugliosi. A intenção é ser o mais detalhista possível. Assim o roteiro explora os três dias em que a história mudou para sempre para os americanos. O foco é obviamente voltado para o assassinato do presidente JFK durante sua visita à Dallas. O espectador é convidado a ser uma testemunha de tudo o que aconteceu e foi apurado depois nos inúmeros inquéritos policiais que tentaram desvendar aquele que é considerado um dos maiores crimes que se tem notícia. Claro que ao tratarmos sobre a morte de JFK logo vem em mente as centenas de teorias de conspiração envolvendo os fatos que aconteceram. O roteiro porém ignora isso completamente, procurando seguir a versão original e oficial nos menores detalhes. Não é intenção dos realizadores apontar o dedo para A ou B, mas sim contar tudo, sob um ponto de vista objetivo e isento de teses de conspiração. Não há preocupação em tentar entender as razões da morte de JFK, mas sim mostrar tudo o que aconteceu após o presidente ser baleado na frente de todos. Para os que se interessam por história o filme traz também ótimas cenas reais captadas por pessoas que estavam lá naquele dia. Também acompanhamos o drama dos médicos que atenderam o presidente em seu centro de emergência, o desespero de Jackie e o sentimento de completa surpresa por parte das autoridades. "JFK, a História Não Contada" é bem honesto em suas pretensões e muito eficiente em seu resultado final.

Pablo Aluísio.

domingo, 14 de junho de 2015

High School Musical

Título no Brasil: High School Musical
Título Original: High School Musical
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Disney Channel
Direção: Kenny Ortega
Roteiro: Peter Barsocchini
Elenco: Zac Efron, Vanessa Hudgens, Ashley Tisdale

Sinopse:
Troy (Zac Efron) e Gabriella (Vanessa Hudgens) - dois adolescentes que vivem em mundos separados - se conhecem em um concurso de karaoke e descobrem seu amor mútuo pela música.

Comentários:
Era para ser um mero telefilme do Disney Channel. Produção até modesta, simples, mas que assim que começou a ser exibida pela canal virou uma febre e tanto entre os adolescentes americanos. Zac Efron e Vanessa Hudgens viraram ídolos da noite para o dia, surgindo em centenas e centenas de capas de revistas direcionadas ao público teen. E aí como convém aos dias atuais veio aquela enxurrada de críticas negativas a esse musical, dizendo que era ruim, artificial, bobo e tudo o mais. Que bobagem, "High School Musical" foi realizado para um público bem específico, os adolescentes, e não para caras amargurados de trinta e tantos anos. Certamente é bobo, juvenil e todas as coisas que lhe foram imputadas, mas também é verdade que o filme foi feito justamente dessa forma e por isso fez tanto sucesso, gerando várias continuações. É TV, do canal Disney, o que queriam mais? Se você é jovem, adolescente, ignore as críticas e vá se divertir. Sem mais.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Vizinhos

Título no Brasil: Vizinhos
Título Original: Neighbors
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Nicholas Stoller
Roteiro: Andrew J. Cohen, Brendan O'Brien
Elenco: Seth Rogen, Rose Byrne, Zac Efron

Sinopse:
O casal Mac e Kelly Radner (Seth Rogen e Rose Byrne) estão vivendo os primeiros dias após o nascimento de seu pequeno bebê! A vida parece boa e tranquila, mas... da noite para o dia eles são surpreendidos pelos novos vizinhos, na verdade toda uma fraternidade universitária, com todo o barulho e algazarra que esses lugares costumam promover. Celebrando festas todas as noites, a vida na vizinhança começa a se tornar insuportável. Mac e Kelly então decidem colocar um ponto final naquela bagunça - o que obviamente não será nada fácil.

Comentários:
Assim que "Neighbors" acabou fiquei com saudades de "Clube dos Cafajestes". Até a ideia da festa da toga foi reciclada por aqui! De certa forma é uma espécie de "Animal House" mais quadradinho e inofensivo. Sim, há linguagem chula e vulgar e uma ou outra cena que extrapola o limite do bom gosto, mas no geral é uma comédia bem comportada, diria até conservadora, pois defende a ideologia do homem casado e resignado por seu destino enfadonho. O bizarro é que Seth Rogen até tentou mudar os rumos de sua carreira ao estrelar "O Besouro Verde" mas foi um fracasso tão grande que ele voltou ao seu personagem habitual, a do cara que apesar da idade ainda se comporta como um eterno adolescente da escola (e isso apesar de ser casado e pai de uma filhinha). E por falar em adolescentes, Zac Efron está no elenco como um chamariz justamente para elas - se bem que, como todo ídolo teen, o Zac já está ficando fora do prazo de validade. Já tive várias oportunidades de elogiar a atriz Rose Byrne, que é tão talentosa que se sai muito bem tanto em dramas como em comédias (e isso não é nada fácil). Aqui ela tem que passar por algumas cenas bem constrangedoras mas sai ilesa no final das contas. Bobagem por bobagem, todas precisam pagar algum mico em sua carreira algum dia. Para ela esse "Vizinhos" serviu muito bem aos seus propósitos. Assista sem maiores pretensões e tente se divertir no meio da bagunça desses universitários.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

17 Outra Vez

Título no Brasil: 17 Outra Vez
Título Original: 17 Again
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Burr Steers
Roteiro: Jason Filardi
Elenco: Zac Efron, Matthew Perry, Leslie Mann

Sinopse:
Mike O'Donnell (Matthew Perry) é um homem desiludido com os rumos que sua vida tomou, Seu casamento é um desastre, seu sonho de virar um grande jogador de basquete não se realizou e ele se sente completamente frustrado com o emprego medíocre que tem. Porém, como um passe de mágica, ele consegue uma segunda chance de recomeçar sua vida. Voltando aos 17 anos ele agora tentará tomar outras decisões, mudando os rumos de sua vida e seu futuro e o melhor, com a jovialidade e a beleza de Zac Efron!

Comentários:
Essa é mais uma daquelas comédias românticas tipicamente americanas sem maiores surpresas. Aqui no Brasil esse tipo de produção é chamada de filme da “Sessão da Tarde”, ou seja, tudo muito leve, soft, sem maiores ambições ou pretensões. O argumento brinca com os arrependimentos na vida de Mike (Matthew Perry), um homem que chega na maturidade bem desiludido. Ele está divorciado de sua esposa (Leslie Mann) e sua vida afetiva é um fracasso completo. Para piorar sente aquela sensação de que em algum lugar de sua vida tomou a decisão errada e isso acabou comprometendo completamente seu futuro. Vivendo ao lado do melhor amigo Ned Freedman (Thomas Lennon), em um emprego medíocre, ele tenta encontrar algo em seu presente que valha a pena. Seu desejo de voltar ao passado para consertar certos aspectos de sua existência acaba se tornando realidade e de repente ele se vê novamente com 17 anos, colegial e com o futuro pela frente. Será que conseguirá agora tomar as decisões corretas?

 O roteiro brinca com a possibilidade – que muitos gostariam de ter – de reescrever sua própria história pessoal. Voltar ao passado para mudar certas coisas. A mudança de destino baseada em decisões diferentes mantém o interesse em “Outra Vez 17”, muito embora em nenhum momento o roteiro seja inovador ou surpreendente. Pelo contrário temos aqui um filme tipicamente familiar, sem sustos e que segue a cartilha de Hollywood ao pé da letra para esse tipo de filme. O elenco é liderado pelo eterno “Friend” Matthew Perry. Após o sucesso espetacular da série de TV tudo o que restou a Perry no cinema foi uma carreira medíocre. Aqui e acolá ele surge em pequenos filmes mas nunca consegue emplacar. Seu melhor momento certamente já passou, lá na década de 90. Os jovens de hoje mal o conhecem e por isso o grande atrativo em termos de popularidade fica com o ídolo teen Zac Efron, aquele mesmo de “High School Musical”. É aquele tipo de garoto com cara de menina que faz sucesso entre as garotas de hoje em dia. Enfim, se você gosta desse tipo de estilo, com muita água com açúcar, em um roteiro leve que tente passar alguma lição de vida, arrisque! Possa ser que você venha a gostar do resultado. Já para os cinéfilos em geral não há muitos atrativos em cena.

Pablo Aluísio.

sábado, 28 de dezembro de 2013

Obsessão

Título no Brasil: Obsessão
Título Original: The Paperboy
Ano de Produção: 2012
País: Estados Unidos
Estúdio: Millennium Films, Nu Image Films
Direção: Lee Daniels
Roteiro: Lee Daniels, Peter Dexter
Elenco: Matthew McConaughey, Nicole Kidman, John Cusack, Zac Efron, David Oyelowo 

Sinopse:
Hillary Van Wetter (John Cusack) é condenado à morte por supostamente ter assassinado o xerife de uma cidadezinha da Flórida. Convencidos de sua inocência, dois jornalistas investigativos, Ward (Matthew McConaughey) e Yardley (David Oyelowo) ao lado do jovem Jack Jansen (Zac Efron) e da namorada do condenado, Charlotte Bless (Nicole Kidman), resolvem ir a fundo nas investigações para colher provas que inocentem Hillary. A verdade porém não será tão simples assim de encontrar.

Comentários:
Bom filme que apesar do interessante e até mesmo realista roteiro não irá certamente agradar a todos, principalmente o público que deseja ver um belo e convencional final feliz. A trama se passa nos anos 60, em uma região isolada, pantanosa, do calorento estado da Flórida. O espectador é levado todo o tempo a acreditar numa tese sobre a verdadeira morte do xerife local mas isso é apenas uma parte do que será revelado. É um enredo bem escrito e com reviravoltas que para alguns serão radicais demais. Mesmo assim não há como negar que a estória envolve e agrada. O elenco é excepcionalmente muito bom. Nicole Kidman interpreta uma personagem bem distante de seus últimos trabalhos onde a classe e a elegância eram os pontos fortes. Sua Charlotte Bless é uma mulher obsessiva por se apaixonar por homens condenados, prisioneiros no corredor da morte. Ela é a imagem da mulher beirando a vulgaridade da década de 60, sempre se envolvendo com os homens errados. Zac Efron surge como o jovem que se apaixona platonicamente por ela - uma paixão que lhe dará muitos desgostos e tragédias em sua vida pessoal. Apesar de certos exageros no desenrolar de tudo gostei bastante do filme. Certamente não agradará a todos, como já frisei, mas quem embarcar na proposta do diretor certamente vai gostar do resultado final.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

JFK - A História Não Contada

Grata surpresa. Assim posso definir esse Parkland. Talvez hoje em dia o assunto sobre a morte do presidente americano JFK esteja um tanto saturada mas pensando bem ainda há como tocar no assunto no cinema de uma maneira original. É o caso dessa produção de Tom Hanks. Aqui ele explora um lado pouco visto da morte do líder americano. Ao invés de ficar discutindo por horas sobre as possíveis teorias da conspiração que levaram Kennedy a ser assassinado em Dallas naquela manhã de 1963 o filme opta por revelar os bastidores da tragédia. Assim toda a trama se desenvolve em apenas 3 dias! Acompanhamos o desembargue do presidente na cidade (inclusive com uso de várias imagens reais), o almoço que lhe foi oferecido pelos políticos da região e depois o seu desfile em carro aberto pelas ruas de Dallas. Nesse ponto o primeiro aspecto curioso do roteiro: somos apresentados a Abraham Zapruder (Paul Giamatti), um cidadão comum que decide filmar a passagem de Kennedy pelas ruas. Tudo seria apenas mais uma filmagem banal se não fosse por um detalhe: foi exatamente enquanto filmava o presidente passando que ele foi alvejado pelos tiros disparados da sacada do depósito de livros por Lee Oswald.

A partir daí somos transportados para o meio do caos. O presidente é levado imediatamente para o hospital mais próximo onde os médicos, completamente surpresos, tentam salvar sua vida. Cada segundo é mostrado na tela, cada momento, cada tentativa de ressuscitamento. Detalhes que não foram vistos em filme nenhum aqui ganham ares de destaque, revelando o lado mais humano da dor pela perda do presidente. São cenas recriadas com exatidão impressionante e que deixam o espectador completamente fisgado pelos acontecimentos. Certamente o ineditismo do ponto de vista fez toda a diferença nessa produção. Para quem gosta de conhecer os grandes acontecimentos históricos em mínimos detalhes (como esse que vos escreve) certamente vai adorar Parkland. Aliás parabéns a Tom Hanks pelo belíssimo trabalho de produtor. Tudo soa muito bem realizado - a reconstituição histórica é perfeita e o elenco inteiro está acima da média. São eventos tão surpreendentes que fica complicado até mesmo acreditar que eles realmente aconteceram. Enfim, Parkland é uma aula de história que não se aprende na escola. Nota dez com louvor.

JFK - A História Não Contada (Parkland, Estados Unidos,, 2013) Direção: Peter Landesman / Roteiro: Peter Landesman, baseado no livro de Vincent Bugliosi / Elenco: Paul Giamatti, Billy Bob Thornton, Tom Welling, Zac Efron, Colin Hanks / Sinopse: O filme Parkland mostra os bastidores da tragédia do assassinato do presidente JFK em 1963. Após sofrer os tiros o líder americano é enviado para o hospital Parkland em Dallas.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Hairspray: Em Busca da Fama

Remake de um famoso e interessante musical de 1988 dirigido pelo sempre cultuado John Waters. Se aquele era de certa forma uma produção até modesta e sem grandes pretensões, aqui temos um filme que custou mais de 70 milhões de dólares, com elenco de astros e marketing de blockbuster. Até mesmo o star John Travolta se despiu de seu status de símbolo sexual para viver um papel feminino. Sob forte maquiagem Travolta deixa os embalos de sábado à noite para encarnar Edna Turnblad, uma típica dona de casa dos anos 60. Para o público adolescente "Hairspray" ainda traz o ídolo teen Zac Efron que tanto sucesso fez em musicais da Disney há alguns anos. Se ambos estão muito bem em seus personagens nada se compara a fenomenal atuação da atriz Nikki Blonsky. Ela dança, canta e impressiona com seu trabalho. Interpretando a adolescente Tracy Turnblad que sonha vencer um concurso de dança na TV. Um dos aspectos mais importantes a se falar sobre ela é que mesmo acima do peso ideal a atriz mostra que quando se tem talento tudo isso vira apenas um mero detalhe.

"Hairspray: Em Busca da Fama" é colorido, divertido, dançante e muito simpático. Mostra que o gênero musical ainda não está morto nos dias atuais e que basta uma boa direção, um roteiro convincente e uma trilha sonora bem composta para se voltar aos dias de glória do gênero. O cineasta Adam Shankman que dirigiu o filme é muito talentoso de fato. Atualmente ele vive uma de suas fases mais populares, não no cinema, mas na TV com o fenômeno "Glee". Além disso mostrou bem recentemente que consegue fazer qualquer um se dar bem em musicais, como bem provou com Tom Cruise em "Rock of Ages: O Filme". Talentoso e muito criterioso nas produções em que se envolve Shankman mostra que basta um pouco mais de capricho para encantar a todos, até mesmo os que sempre torceram o nariz para esse tipo de produção. Assim se você ainda não viu esse remake de "Hairspray" não perca mais tempo pois certamente você terá duas horas bem encantadoras, pode apostar.

Hairspray: Em Busca da Fama (Hairspray, Estados Unidos, 2007) Direção: Adam Shankman / Roteiro: Leslie Dixon, John Waters / Elenco: John Travolta, Queen Latifah, Nikki Blonsky, Michelle Pfeiffer, Christopher Walken, Amanda Bynes, Zac Efron / Sinopse: Uma adolescente na Baltimore dos anos 60 sonha em vencer um concurso de dança na TV.

Pablo Aluísio.

domingo, 2 de dezembro de 2012

O Lorax

Mais uma animação baseada na obra de Theodor Seuss Geisel (1904 - 1991), autor mais conhecido como Dr. Seuss. Suas estórias, muito líricas e singelas, procuravam ensinar valores humanos às crianças. Seu texto é muito rico e em sua singeleza conseguia passar grandes mensagens para os mais jovens. Esse "O Lorax" é uma de suas obras mais conhecidas. Publicado originalmente em 1971, esse pequeno conto ecológico demonstrava a preocupação do autor em relação ao desmatamento sem controle das grandes reservas florestais. Seu alvo é a indústria, que destrói a natureza para lucrar cada vez mais. Na estória acompanhamos um jovem garoto de 12 anos que resolve ir atrás de uma árvore de verdade pois na cidade em que mora tudo é feito de plástico e materiais industriais. Não existe mais natureza pois ela foi devastada por um poderoso industrial que agora enriquece vendendo ar puro engarrafado. Lorax é o guardião da floresta que tenta de algum modo salvar a natureza. A mensagem como se vê é muito bonita e tocante e cria consciência ecológica nas crianças, isso muito antes da ecologia virar moda mostrando que o Dr. Seuss estava bem à frente de seu próprio tempo. Era um humanista e esse humanismo ele conseguiu passar com raro brilhantismo para seus 60 livros publicados. De certa forma era um artista tão inspirado quanto Walt Disney, só que de forma mais modesta ia divulgando suas idéias através de seus vários personagens, muitos dos quais estão sendo adaptados para o cinema.

A animação é uma produção conjunta entre a Universal e a Illumination Entertainment. Como se pode perceber ao longo do filme esse é a mesma companhia que produziu o grande sucesso "Meu Malvado Favorito". Alguns personagens desse filme inclusive fazem pequenas aparições ao longo de "Lorax". A  Illumination deixou bastante a desejar com sua animação anterior, "Hop - Rebeldes sem Páscoa" mas agora voltam à boa forma e ao sucesso de bilheteria pois "Lorax" conseguiu romper a barreira dos 300 milhões de dólares em faturamento, um número realmente excepcional para uma animação como essa. No fundo esse sucesso prova apenas a imensa qualidade do material que foi criado pelo Dr. Seuss. Não basta apenas ter tecnologia para produzir uma animação bonita, tem que ter conteúdo e isso Seuss tinha de sobra. Assim fica a recomendação. "O Lorax", uma pequena parábola sobre os problemas da sociedade industrial em que vivemos.

O Lorax (The Lorax, Estados Unidos, 2012) Direção: Chris Renaud, Kyle Balda / Roteiro: Ken Daurio baseado na obra do Dr. Seuss / Elenco (Vozes):  Zac Efron, Taylor Swift,  Danny DeVito,  Taylor Swift,  Betty White / Sinopse: Um jovem ambicioso pretende vender seu novo produto, uma malha resistente e eclética feita a partir de árvores da floresta. Após conseguir industrializar sua invenção ele começa a destruir toda a floresta da região onde mora. Para defender a natureza surge Lorax.

Pablo Aluísio.