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domingo, 12 de dezembro de 2021

Uma Noite de Crime: A Fronteira

Nunca havia assistido um filme dessa franquia, então decidi começar por esse mais recente. A premissa é das mais absurdas. Imagine que o governo dos Estados Unidos decrete um lapso anual de 12 horas onde tudo será permitido. Não existirá mais crimes, ninguém será mais punido nesse intervalo de tempo. Agora imagine o que iria acontecer na fronteira entre Estados Unidos e México nessas 12 horas. Grupos de supremacistas brancos, fortemente armados, iriam para as ruas para na visão deles "limpar a América" da escória humana. E quem seria essa escória? Ora. na mente de um racista claro que seriam os imigrantes pobres latinos, os negros, os índios. Todo tipo de minoria deveria ser exterminada nessas 12 horas. Afinal não haveria punição nem mesmo para os crimes mais violentos. Pela sinopse já deu para sentir o peso do argumento do filme, não é mesmo? Entretanto é melhor não ir se empolgando muito.

Esse tipo de visão distópica daria margem a uma interessante discussão social sobre os rumos que o racismo toma nos Estados Unidos, inclusive nos dias atuais. Só que esse filme não foi feito para isso. O nome de Michael Bay na produção explica bem esse aspecto. O que importa não é o debate sobre racismo, mas sim aproveitar na tela várias e várias cenas de ação e matança. Só que nem isso conseguiram acertar direito. Existe uma cena na parte final do filme, passada no deserto, que é pura imitação de "Mad Max". Aliás essa parte final do filme é destituída de maior interesse. A única coisa realmente boa é a ironia de ver um monte de gente fugindo para o México porque os Estados Unidos se tornaram terra de ninguém. Quem poderia imaginar?

Uma Noite de Crime: A Fronteira (The Forever Purge, Estados Unidos, 2021) Direção: Everardo Gout / Roteiro:James DeMonaco / Elenco: Ana de la Reguera, Tenoch Huerta, Josh Lucas / Sinopse: O governo americano decide dar total liberdade ao povo americano por 12 horas. Só que a celebração da liberdade acaba se transformando em anarquia violenta, com grupos racistas caçando minorias raciais na fronteira do México. A caçada humana acaba saindo do controle total quando os racistas declaram que só vão parar quando matarem o último imigrante latino que encontrarem pela frente.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 14 de julho de 2021

O Peso da Água

Esse é um filme que não me agradou muito, apesar da recepção favorável da crítica na época. O enredo mostra um fotógrafo que acompanhado de alguns conhecidos decide fazer uma viagem para uma ilha onde no passado ocorreu um crime que se tornou muito conhecido, por ter sido brutal e praticamente sem solução. E após viajarem em um belo veleiro até essa ilha, as coisas começam a fugir do controle, resultando em uma situação de caos e desespero. A direção ficou a cargo da cineasta Kathryn Bigelow que vinha em um momento de alta na sua filmografia, ganhando prêmios e elogios por seus trabalhos. Entretanto esse parece ter sido seu filme mais fraco. Algo que não melhorou com o passar dos anos.

Eu sempre gosto de dizer que não se fazem bons filmes de suspense em lugares turísticos, paradisíacos, com muito sol e praia. Não combina. Filmes de suspense precisam de climas adequados, quanto mais soturnos e sombrios melhor. Há uma excesso de luz nesse filme, fazendo com que o teor de medo se dilua nas belas paisagens do horizonte. Além disso o veleiro completa o quadro de paraíso em férias. Tirar medo do espectador no meio de algo assim é muito complicado, diria quase impossível. Se na literatura pode até funcionar, no cinema simplesmente não dá certo.

O Peso da Água (The Weight of Water, Estados Unidos, 2000) Direção: Kathryn Bigelow / Roteiro: Alice Arlen, Christopher Kyle, baseados no romance escrito por Anita Shreve / Elenco: Sean Penn, Elizabeth Hurley, Josh Lucas, Sarah Polley / Sinopse: Um casal e um grupo de amigos decide  velejar até uma ilha distante do litoral onde no passado ocorreu um crime que ficou célebre pela violência. E o que deveria ser um passeio dos mais interessantes acaba se tornando um horrendo pesadelo.

Pablo Aluísio.

domingo, 10 de fevereiro de 2019

Doce Lar

Melanie Smooter (Reese Witherspoon) fica eufórica quando é pedida em casamento pelo boa pinta e partidão Andrew Hennings (Patrick Dempsey). Só tem um probleminha que ela precisa resolver antes de aceitar o maravilhoso pedido: resolver seu antigo casamento pois ela ainda não conseguiu se divorciar do caipirão Jake Perry (Josh Lucas). Assim ela resolve fazer uma viagem rápida à cidade natal no Alabama para formalizar seu divórcio do primeiro casamento, mas... voltar para o antigo lar acaba mexendo completamente com ela, ao relembrar sua antiga vida e os amores do seu passado. Simpática comédia romântica cujo roteiro se baseia nas diferenças regionais dos estados americanos. Reese Witherspoon, sulista de nascimento como sua personagem (a atriz nasceu em  New Orleans, na Louisiana), encarna uma garota do Alabama que consegue dar a volta por cima na cidade grande, mas que precisa retornar ao seu "lar" no Alabama para "consertar" um erro de seu passado.

Eu costumo dizer que Reese Witherspoon nem é tão bonita e passa longe de ser uma maravilhosa atriz, mas tem um talento e tanto para escolher os filmes certos a estrelar. Veja o caso desse aqui, uma comédia romântica até despretensiosa, de orçamento meramente mediano (custou pouco mais de 30 milhões de dólares, uma pechincha, tendo Reese como uma das produtoras) e que acabou faturando muito bem nas bilheterias americanas. A fotografia é bonita, os figurinos são de bom gosto e se no final ficamos com aquele sentimento de termos visto uma obra vazia, mas bonitinha, tudo bem, valeu o tempo perdido. Já para os fãs da atriz o filme é uma indicação certeira pois a personagem do filme tem muito dela mesma.

Doce Lar (Sweet Home Alabama, Estados Unidos, 2002) Estúdio: Touchstone Pictures / Direção: Andy Tennant / Roteiro: Douglas J. Eboch, C. Jay Cox / Elenco: Reese Witherspoon, Patrick Dempsey, Josh Lucas, Candice Bergen / Sinopse: Melanie Smooter (Reese Witherspoon) encontrou o homem perfeito, o amor de sua vida. Ele quer se casar com ela, mas Melanie já é casada, com um caipirão do interior. Tentando consertar esse problemão ela então decide voltar para sua cidade natal, para finalmente se divorciar do primeiro marido, mas... quem consegue entender as razões do coração? Filme indicado ao MTV Movie Awards e ao Teen Choice Awards na categoria de Melhor Atriz (Reese Witherspoon).

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Doce Lar

A Rede Globo vai exibir esse filme hoje na Sessão da Tarde. O enredo é bem simples. Melanie Smooter (Reese Witherspoon) fica eufórica quando é pedida em casamento pelo boa pinta e partidão Andrew Hennings (Patrick Dempsey). Só tem um probleminha que ela precisa resolver antes de aceitar o maravilhoso pedido: resolver seu antigo casamento pois ela ainda não conseguiu se divorciar do caipirão Jake Perry (Josh Lucas). Assim ela resolve fazer uma viagem rápida à cidade natal no Alabama para formalizar seu divórcio do primeiro casamento, mas... voltar para o antigo lar acaba mexendo completamente com ela, ao relembrar sua antiga vida e os amores do seu passado.

De maneira geral é uma simpática comédia romântica cujo roteiro se baseia nas diferenças regionais dos estados americanos. Reese Witherspoon, sulista de nascimento como sua personagem (a atriz nasceu em  New Orleans, na Louisiana), encarna uma garota do Alabama que consegue dar a volta por cima na cidade grande, mas que precisa retornar ao seu "lar" no Alabama para "consertar" um pequeno problema em seu estado civil. Eu costumo dizer que Reese Witherspoon nem é tão carismática e passa longe de ser uma maravilhosa atriz, mas tem um talento e tanto para escolher os filmes certos a estrelar. Veja o caso desse aqui, uma comédia romântica até despretensiosa, de orçamento meramente mediano (custou pouco mais de 30 milhões de dólares, uma pechincha, tendo Reese como uma das produtoras) e que acabou faturando muito bem nas bilheterias americanas. A fotografia é bonita, os figurinos são de bom gosto e se no final ficamos com aquele sentimento de termos visto uma obra vazia, mas bonitinha. Tudo bem, valeu o tempo perdido. Já para os fãs da atriz o filme é uma indicação certeira pois a personagem do filme tem muito dela mesma.

Doce Lar (Sweet Home Alabama, Estados Unidos, 2002) Estúdio: Touchstone Pictures / Direção: Andy Tennant / Roteiro: Douglas J. Eboch, C. Jay Cox / Elenco: Reese Witherspoon, Patrick Dempsey, Josh Lucas, Candice Bergen / Sinopse: Garota do sul, que conseguiu vencer na cidade grande, precisa voltar para sua cidade natal para se acertar com seu ex-marido antes de se casar novamente. Filme indicado ao MTV Movie Awards e ao Teen Choice Awards na categoria de Melhor Atriz (Reese Witherspoon).

Pablo Aluísio.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Stealth - Ameaça Invisível

Título no Brasil: Stealth - Ameaça Invisível
Título Original: Stealth
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Rob Cohen
Roteiro: W.D. Richter
Elenco: Josh Lucas, Jessica Biel, Jamie Foxx

Sinopse:
Em um futuro próximo, a Marinha dos Estados Unidos desenvolve um jato pilotado por um computador de inteligência artificial. O avião é então designado para atuar em um porta-aviões no Pacífico, com a finalidade de testar as novas manobras de combate com pilotos humanos a bordo. Tudo corre relativamente bem e dentro dos planos até que o sistema de inteligência da aeronave entra em pane, assumindo o controle e tomando decisões que colocarão em risco a segurança mundial.

Comentários:
Até que a ideia era muito boa, afinal de contas filmes sobre super caças de combate sempre renderam boas produções. Assim que li a sinopse desse aqui, me lembrei daquele antigo "Firefox" com Clint Eastwood, uma película de ação que até hoje se mantém divertida e bem realizada. Pois bem, infelizmente Hollywood e seus conceitos conseguem estragar até bons pontos de partida. Aqui os executivos da Columbia entenderam que o público alvo seria o mais jovem, que frequentas os famigerados cinemas de shopping center. Assim para haver uma maior indentificação com esses espectadores resolveram mudar as características dos pilotos do roteiro original, que passaram de oficiais durões a idiotas que se comportam como adolescentes imbecis. A partir desse ponto não houve mais salvação para esse "Stealth - Ameaça Invisível". Tudo ficou muito bobo e para ser sincero bem estúpido. Jamais aviões dessa tecnologia seriam disponibilizados a idiotas como aqueles, eis a questão. Nem adianta a profusão de efeitos digitais de última geração. Infelizmente essa produção, que acabou afundando nas bilheterias, é de fato uma bela porcaria high tech e nada mais. Dispense sem cerimônia.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Juntos Pelo Acaso

Título no Brasil: Juntos Pelo Acaso
Título Original: Life as We Know It
Ano de Produção: 2010
País: Estados Unidos
Estúdio: Village Roadshow Pictures
Direção: Greg Berlanti
Roteiro: Ian Deitchman, Kristin Rusk Robinson
Elenco: Katherine Heigl, Josh Duhamel, Josh Lucas

Sinopse:
Holly Berenson (Katherine Heigl) e Eric Messer (Josh Duhamel) resolvem participar de um encontro às escuras arranjado por seus amigos, Peter e Allison que são casados​​. Nada dá certo e o encontro se transforma em um desastre. Depois que o casal sofre um acidente fatal, eles descobrem que foram nomeados como os guardiões para a filha pequena de Peter e Allison, Sophie. Afinal a garotinha é afilhada de ambos. A partir daí eles tentarão da melhor forma possível honrar os desejos de seus amigos falecidos. Mas criar uma criança definitivamente não será nada fácil. 

Comentários:
Nada mais do que uma comédia romântica que tenta transformar a atriz Katherine Heigl em estrela de primeira grandeza. Como se sabe ela foi revelada na série Grey's Anatomy e depois que largou a TV tenta se estabelecer no mundo do cinema, uma transição que nem sempre dá certo. Por enquanto tudo o que ela tem feito é uma sucessão de fitas como essa, que não estão emplacando muito bem. Também pudera, essa coisa de casal formado por duas pessoas que inicialmente não simpatizam e que depois, com a convivência, vão se afeiçoando, até se descobrirem apaixonadas, é bem saturada. Já se fazia filmes assim na década de 1930. Assim certamente você não vai encontrar absolutamente nada de novo nessa produção. De bom mesmo apenas alguns poucos momentos divertidos e engraçados que mostram que a rotina doméstica destrói mesmo qualquer sentimento mais romântico entre um casal. Enfim, para ver, consumir e jogar fora. É um autêntico cinema fast food com cerejas.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Poseidon

Se trata de mais uma refilmagem de um filme da década de 70. Depois do remake de “A Profecia” os produtores de Hollywood, sem idéias novas, resolveram trazer de volta o navio Poseidon. Quem tem mais de 30 anos certamente conhece o filme original campeão de reprises da Rede Globo. É uma estória ficcional mas completamente inspirada no Titanic. O luxuoso Poseidon nada mais era do que uma alegoria sob nova roupagem do navio famoso da história. O filme original, “O Destino do Poseidon” é um clássico do chamado cinema-catastrofe que tanto sucesso fez naqueles anos da discoteca. Os roteiros desses filmes seguiam uma fórmula simples. Geralmente um grande elenco (formado na maioria das vezes por veteranos nas telas) era colocado numa situação limite, seja um terremoto, um arranha-céu em chamas ou em um naufrágio monumental. Basta lembrar dos filmes “Terremoto”, “Inferno na Torre” ou “Aeroporto” para entender do que se trata. Aqui tudo é recriado com efeitos digitais de última geração (inexistentes há 40 anos). O enredo é praticamente o mesmo do filme original: uma onda gigante vira um enorme transatlântico de cabeça para baixo. Para sobreviver um grupo de passageiras tenta chegar a alguma saída enquanto o navio não afunda de uma vez por todas.

Tal como acontecia nos filmes catástrofes da década de 70 aqui também temos um elenco numeroso de atores veteranos tentando alcançar uma nova chance de sucesso nos cinemas. O elenco é encabeçado por Kurt Russell, um ator bacana que não tem tido muita sorte com seus filmes mais recentes. Juntam-se a ele Richard Dreyfuss (de “Tubarão”, outro filme símbolo do cinema da década de 70) e Emily Rossum (que parece ter tomado gosto pela tragédia haja vista seu filme anterior, “O Dia Depois do Amanhã). Josh Lucas também está no elenco mas sua atuação é completamente indigna de qualquer comentário. O diretor é o irregular Wolfgang Petersen que ao longo da carreira alternou filmes criativos (O Barco – Inferno em Alto Mar) com produções eficientes (Mar em Fúria, Força Aérea Um) e equívocos históricos (Tróia). Dentro dessa lista “Poseidon” pode ser considerada uma de suas obras mais fracas, derivativas e sem novidades. Particularmente não gosto de remakes pois eles soam sempre como caça-níqueis oportunistas sem qualquer razão de ser. Esse é mais um filme que se enquadra nessa categoria. Só vale mesmo pelos efeitos digitais mas esses também acabam cansando após certo tempo. Assim o melhor mesmo é assistir ao filme original que pode estar datado e ultrapassado mas que certamente mantém o charme dos filmes da década de 70.

Poseidon (Poseidon, Estados Unidos, 2006) Direção: Wolfgang Petersen / Roteiro: Paul Attanasio, Akiva Goldsman, Shirow Masamune, Mark Protosevich baseados no filme “O Destino do Poseidon” / Elenco: Josh Lucas, Kurt Russell, Jacinda Barrett, Richard Dreyfuss, Jimmy Bennett, Emmy Rossum, Mike Vogel, Mía Maestro, Andre Braugher, Kevin Dillon, Freddy Rodríguez / Sinopse: Onda gigantesca vira o navio Poseidon de cabeça para baixo. Agora os passageiros lutarão para saírem vivos daquela situação terrível.

Pablo Aluísio.