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domingo, 6 de outubro de 2019

Dormindo com o Inimigo

Título no Brasil: Dormindo com o Inimigo
Título Original: Sleeping with the Enemy
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Joseph Ruben
Roteiro: Ronald Bass
Elenco: Julia Roberts, Patrick Bergin, Kevin Anderson, Elizabeth Lawrence, Kyle Secor, Claudette Nevins

Sinopse:
Para Laura Burney (Roberts) a vida se torna um inferno após ela se relacionar com o homem errado. Seu casamento é completamente abusivo, seu marido tem traços de psicopatia. Para escapar dessa realidade ela então busca uma saída definitiva dessa situação aflitiva e perigosa.

Comentários:
Esse thriller de suspense foi lançado em um dos melhores momentos da carreira da atriz Julia Roberts. Ela ainda colhia o sucesso de "Uma Linda Mulher" e todo filme que participava chamava logo a atenção do público. O tema aqui é o relacionamento abusivo que pode nascer dentro de um casamento completamente fracassado. A mulher quer ir embora, mas o marido não admite o fim, fazendo todo tipo de jogo sujo para ainda manter a dominação sobre a esposa. Julia Roberts foi bem elogiada pela crítica da época, mas o filme de certo modo tem um roteiro que não saía da média do que era feito nos anos 90 nesse tipo de thriller. As situações começam bem, o suspense é bem tecido, mas logo começam os exageros. Claro, em termos de abuso de relacionamentos muitos excessos são cometidos, mas o roteiro desse filme inegavelmente exagera um pouco nas tintas. De qualquer forma temos que reconhecer que apesar de alguns erros pontuais esse é um bom filme dos anos 90. De bônus ainda traz uma jovem Julia Roberts, com longos cabelos encaracolados, na época se tornando uma das grandes estrelas de Hollywood.

Pablo Aluísio.

domingo, 5 de novembro de 2017

Amor em Tempos de Guerra

Outro filme que conta com uma bonita produção, belas cenas e fotografia, mas que no geral me deixou com a sensação de ser bem vazio e superficial. Esse "Amor em Tempos de Guerra" conta com um roteiro que parece ter saído daquelas publicações bem românticas e idealizadas como "Sabrina". Na história temos uma jovem americana, muito idealista, que resolve ajudar os mais pobres e humildes. Ela tem formação de enfermeira e aceita o convite de um jovem médico (tão idealista quanto ela) para ir trabalhar como voluntária em um hospital distante e isolado, nas fronteiras da Turquia. A época é o começo do século XX, com a iminência de uma grande guerra começando por toda a Europa (a I Primeira Guerra Mundial), o que tornará tudo ainda mais difícil e complicado.

A mocinha cheia de boas intenções é interpretada pela atriz islandesa Hera Hilmar. Não a conhecia, acredito que nunca assisti nenhum filme com ela. A garota é bonita, mas ao mesmo tempo tem um jeito de ser chatinha, enfadonha. Sua expressão é a mesma daquela menina que exagerou no chocolate e ficou com o rosto inchado, passando um pouco mal. A sua paixão no filme, que dá título original ao filme (o tal tenente otomano) é feito por Michiel Huisman, outro que não conhecia. É bem improvável que um muçulmano fosse se apaixonar por uma cristã naquela época, mas tudo bem, a gente releva esse tropeço histórico e cultural do roteiro. O médico que a leva para o meio do nada é interpretado por Josh Hartnett, o lobisomem da série "Penny Dreadfull". No final das contas o único ator com maior nome é Ben Kingsley. Ele está no filme dando vida a um médico veterano, já cansado pelos anos, com pouco esperança que as coisas um dia vão melhorar. Em minha opinião o filme poderia ter explorado mais o massacre dos armênios cristãos pelos otomanos muçulmanos, mas a verdade é que o filme não está muito preocupado com esse tipo de coisa, ele só quer mesmo contar uma história de amor.

Amor em Tempos de Guerra (The Ottoman Lieutenant, Estados Unidos, Bélgica, 2017) Direção: Joseph Ruben / Roteiro: Jeff Stockwell / Elenco: Hera Hilmar, Josh Hartnett, Ben Kingsley, Michiel Huisman / Sinopse: Jovem enfermeira idealista decide ir trabalhar em um hospital distante e isolado na Turquia e acaba se apaixonando por um tenente muçulmano do exército otomano, bem nas vésperas do começo da I Grande Guerra Mundial.

Pablo Aluísio.

sábado, 18 de março de 2017

Pela Vida de um Amigo

Título no Brasil: Pela Vida de um Amigo
Título Original: Return to Paradise
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Polygram Filmed Entertainment
Direção: Joseph Ruben
Roteiro: Pierre Jolivet, Olivier Schatzky
Elenco: Vince Vaughn, Anne Heche, Joaquin Phoenix, Vera Farmiga, Jada Pinkett Smith, David Conrad
  
Sinopse:
Lewis McBride (Joaquin Phoenix) é um americano que após passar férias na Malásia, acaba sendo acusado de tráfico de drogas. Preso e julgado, ele é condenado à morte em oito dias. Sua única saída é contar com o apoio de amigos que estavam com ele na ocasião e que poderiam assumir também suas culpas pelas drogas apreendidas, só que isso vai parecendo cada dia mais improvável. Filme indicado ao Csapnivalo Awards nas categorias de Melhor Atriz (Anne Heche) e Melhor Ator (Joaquin Phoenix).

Comentários:
Traficar drogas ou pelo menos levar algum tipo de droga em suas malas para certos países do mundo pode ser uma péssima ideia. É justamente isso que o roteiro desse filme explora, a prisão e condenação à morte de um americano em um país da Ásia, a Malásia. Em lugares como esse não existe escapatória - a morte, caso seja preso, é praticamente certa! Recentemente inclusive tivemos vários casos de jovens brasileiros que foram pegos justamente nessa situação, tentando entrar em países da Ásia - como as Filipinas - carregando drogas em suas bagagens. Há uma brasileira atualmente no corredor da morte por lá e outro brasileiro foi executado há mais ou menos dois anos. Dessa forma o tema do roteiro, apesar dos anos passados, tem se mostrado bem atual. É um filme com uma história triste. Um americano condenado à morte, precisando da ajuda de "amigos" (entre aspas mesmo), para que eles assumam parte da culpa, evitando assim que ele seja morto por enforcamento - um método pouco humanitário de ser executado na pena capital. O filme de uma forma em geral é bom, valorizado por esse interessante elenco, onde todos os atores ainda estavam na fase inicial da carreira. Um bando de gente talentosa que iria trilhar caminhos diferentes na carreira, mas que aqui, unidos, acabaram fazendo um belo trabalho de atuação. Por essas e outros recomendo bastante essa fita bem acima da média, capaz de mostrar o realismo brutal de uma condenação à morte, algo que é raramente mostrado pelo cinema americano.

Pablo Aluísio.