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quarta-feira, 9 de junho de 2021

Nem que a Vaca Tussa

Título no Brasil: Nem que a Vaca Tussa
Título Original: Home on the Range
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney Pictures
Direção: Will Finn, John Sanford
Roteiro: Will Finn, John Sanford
Elenco: Judi Dench, Cuba Gooding Jr, Jennifer Tilly, Steve Buscemi, Estelle Harris, Randy Quaid

Sinopse:
No velho oeste, três vaquinhas se unem para ajudar a manter a fazenda onde sempre viveram e que agora corre risco por causa de um malfeitor e de dívidas da proprietária, uma senhora bondosa. Filme indicado ao Annie Awards, o Oscar da animação.

Comentários:
Fazia muitos anos que os estúdios Disney não  profuzia mais animações ao estilo clássico, chamado hoje em dia de animação 2D. Assim causou surpresa no mercado quando os executivos da Disney anunciaram a produção dessa animação intitulada "Home on the Range", com técnicas de animação bem tradicionais, sem o uso intensivo da tecnologia digital como havia se tornado comum. Era um desenho animado de acordo com os valores da velha escola. O resultado ficou muito bom, bem nostálgico, muito embora a Disney percebesse que as crianças atuais preferiam mesmo animações digitais, de preferência em 3D. Não foi assim um grande sucesso de bilheteria. De qualquer maneira essa produção serviu para resgatar o antigo modo de fazer esse tipo de filme, o mesmo que havia criado lá atrás toda a tradição cinematográfica da própria Disney.

Pablo Aluísio.

domingo, 1 de abril de 2018

Mafiosos em Apuros

O elenco é bom, mas o filme não decola em nenhum momento. Eu gosto bastante do tipo de humor que Richard Dreyfuss faz (ou fazia já que ele hoje em dia está praticamente aposentado). O problema é que sem um bom diretor por trás, nada funciona direito. O diretor Michael Dinner é muito fraco, burocrático, praticamente sem personalidade. Assim o Richard Dreyfuss fez o que quis. Sem amarras caiu em mil e uma armadilhas, exagerando nos cacoetes, afundando em seus próprios maneirismos.

Legal mesmo seria rever Burt Reynolds em forma, novamente em uma boa comédia. Pouca gente sabe, mas ele chegou a ser um dos dez atores mais bem pagos de Hollywood nos anos 70, principalmente por causa de "Agarra-me se Puderes" e suas continuações. O tempo passou e a carreira declinou. Depois de várias plásticas (péssimas, por sinal) tentou uma reviravolta, mas nunca conseguiu. Nesse filme esquecível aqui ele também não voltou a se achar em cena. Enfim, tudo pode ser resumido mesmo na primeira linha dessa resenha. É um filme com bom elenco que simplesmente não funciona. Uma pena...

Mafiosos em Apuros (The Crew, Estados Unidos, 2000) Direção: Michael Dinner / Roteiro: Barry Fanaro / Elenco: Richard Dreyfuss, Burt Reynolds, Dan Hedaya, Carrie-Anne Moss, Jennifer Tilly / Sinopse: Grupo de mafiosos do passado, aposentados e vivendo em um retiro para idosos de Palm Beach, na Flórida, decidem forjar um crime para que os imóveis onde moram sejam desvalorizados, evitando assim que sejam despejados do lugar.

Pablo Aluísio.

sábado, 7 de outubro de 2017

O Culto de Chucky

Esse é o  sétimo filme dessa franquia que começou em 1988 com "Brinquedo Assassino" de Tom Holland. Não vá perder a conta. Depois desse bom primeiro filme vieram "Brinquedo Assassino 2" (1990), "Brinquedo Assassino 3" (1991), "A Noiva de Chucky" (1998), "O Filho de Chucky" (2004) e "A Maldição de Chucky" (2013), todos trazendo a voz do ator Brad Dourif como Chucky! Pelo visto os produtores não estão dispostos a abrir mão de faturar com esse boneco. Em tempos de Annabelle não poderia ser diferente. É claro que a série foi ficando cada vez mais galhofa com o passar do tempo, basta dar uma olhada nos títulos dos filmes mais recentes. Aqui tudo volta a girar em torno de Chucky. Uma de suas vítimas é enviada para uma instituição psiquiátrica. Ela ainda tem pesadelos com os ataques de Chucky, mas tenta superar tudo, tendo inclusive que lidar com vários bonecos em seu tratamento. E é claro que eles vão acabar ganhando vida para transformar tudo em um inferno. Aliás o principal diferencial desse novo filme é que não existe apenas um Chucky, mas quatro deles! Do original só resta a cabeça disforme que é mantida dentro de um cofre, por precaução!

Fica óbvio que a franquia deveria ter se encerrado há muitos anos, mas o que vemos aqui é algo parecido com o que aconteceu com "Sexta-feira 13" que também começou com filmes mais sérios, centrado no terror e que aos poucos foram virando sátiras de si mesmo. Não pense em levar nada à sério. Para quem assistiu ao filme original, lá atrás, nos anos 80, ainda nos tempos de VHS, tudo vira uma grande diversão mesmo, até pelos absurdos propositais que os roteiristas vão criando, tudo para manter o bom e velho Chucky fora da caixa. Quantos filmes ainda serão produzidos? Ninguém sabe ao certo, até porque para não perder o hábito o final aqui abre para futuras continuações! Haja imaginação e criatividade para levar essa história tão longe...

O Culto de Chucky (Cult of Chucky, Estados Unidos, 2017)  Direção: Don Mancini / Roteiro:  Don Mancini / Elenco: Allison Dawn Doiron, Alex Vincent, Brad Dourif, Jennifer Tilly / Sinopse: Vários bonecos de Chucky, o brinquedo assassino, são enviados para uma instituição psiquiátrica. O médico responsável pelos tratamentos pensa utilizá-los na recuperação de uma das vítimas dele do passado, só que para o inferno de todos dentro daquela instituição os bonecos ganham vida, espalhando terror pelo lugar. 

Pablo Aluísio.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Tiros na Broadway

Título no Brasil: Tiros na Broadway
Título Original: Bullets Over Broadway
Ano de Produção: 1994
País: Estados Unidos
Estúdio: Miramax Films
Direção: Woody Allen
Roteiro: Woody Allen, Douglas McGrath
Elenco: John Cusack, Dianne Wiest, Jack Warden, Chazz Palminteri, Joe Viterelli, Jennifer Tilly, Rob Reiner, Mary-Louise Parker.

Sinopse:
Nova Iorque, década de 1920. O dramaturgo e escritor David Shayne (John Cusack) é um idealista que não aceita vender a dignidade de sua arte. Sem trabalho e passando por dificuldades acaba porém aceitando o financiamento de um gângster valentão para a produção de uma de suas peças. Para isso há uma condição que o escritor terá que aceitar, a escalação da namorada pouco talentosa do chefe criminoso, Olive (Jennifer Tilly), que terá que ganhar um destaque dentro da encenação.

Comentários:
Arranjar um lugar numa peça para alguém sem qualquer talento. Como se isso não fosse um problema e tanto Shayne ainda tem que lidar com o complicado temperamento de sua estrela principal, Helen Sinclair (Dianne Wiest). No meio de tanta confusão todos são surpreendidos ainda pelo improvável talento para a dramaturgia do grandalhão capanga do chefe mafioso, o truculento Cheech (Chazz Palminteri). Um filme muito querido do diretor por seus fãs. Por essa época Woody Allen pareceu ter flertado com o cinemão americano mais comercial. Seus roteiros mais intelectuais, intimistas, interiores, que discutiam questões existenciais foram deixados de lado para dar mais espaço ao humor, aos figurinos luxuosos e à uma produção bem mais trabalhada. Mesmo assim o diretor conseguiu fazer tudo isso sem deixar de lado sua inteligência, além da fina ironia que sempre o caracterizou. Um Allen excelente!.

Pablo Aluísio.